Ilhas Galápagos


Crédito: derekkeats

As ilhas Galápagos, famosas pelos estudos conduzidos pelo naturalista Charles Darwin sobre a seleção natural, ficam a 960km a oeste do Equador. São 14 grandes ilhas e 6 ilhas menores com muitas ilhotas rochas e recifes.

Já foram documentadas quase 500 espécies de peixes em 112 famílias em Galápagos, das quais 9% são específicas da região. Há diversas espécies de tubarão, peixes-sapo, mantas, arraias e até mesmo o peixe-lua, ou mola-mola. Avistamentos dos gigantes tubarões-baleia são corriqueiros.

As ilhas Galápagos estão no topo de um vulcão inativo e nunca na história do planeta estiveram ligadas ao continente.

Os mergulhos em Galápagos são na sua grande maioria para mergulhadores intermediários e experientes. A água costuma ser gelada e há correntes fortes assim como ondas na superfície. As rochas nas quais você pensa em se segurar são afiadas e a câmera hiperbárica mais próxima normalmente está muito distante.

Qualquer época do ano é boa para mergulhar em Galápagos. Como a água é fria o ideal é utilizar neoprene com 5 a 7mm de espessura, capuz e luvas. A visibilidade varia entre 5 a 25m e tende a cair nos meses chuvosos entre fevereiro e abril. Costuma ventar muito e o clima é instável entre julho e outubro.

A água pode chegar aos 26ºC nas ilhas do norte e Isabela é bem mais fria. As termoclinas são comuns entre 10 a 30m de profundidade. Durante o El Niño as águas podem subir para 25 a 30ºC.

A maneira mais comum de estadia para mergulhadores em Galápagos é o Live Aboard com viagens entre 7 a 10 dias. Há uma grande oferta de operadoras e barcos. Mas é importante observar quantos mergulhos por dia as operadoras oferecem e a velocidade dos barcos para evitar longos períodos de navegação entre as ilhas.

É recomendável fazer uma ou duas viagens pelas ilhas, já que você está no arquipélago, para conhecer a flora e a exuberante fauna.


Vídeo de Cristian Dimitrius

Crédito das imagens: Brad Stevens e derekkeats