Parque dos Meros – PR
Crédito: Michael Patrick O’Neill
O Parque dos Meros é um conjunto de recifes artificiais localizado na costa do Paraná onde os meros, peixes de que podem chegar a 2m e até 250kg, escolheram habitar.
É um local de mergulho em mar aberto, com cerca de 18m de profundidade. São recifes artificiais marinhos feitos de blocos de concretos que ficam entre as ilhas de Currais e Itacolumis através de um Projeto criado pela Universidade Federal do Paraná (Projeto RAM) que objetiva a preservação da fauna e da flora existentes daquele litoral.
Para mergulhar no Parque dos Meros procure a Scubasul, que fica em Curitiba.
A expedição de Márcio Cavalheiro está atuando no final da ponta negra na divisa do estado de São Paulo com o estado do Paraná, eles estão mergulhando procurando as tocas dos meros e mapeando cada região de ação do peixe que ciclicamente segue os mesmos caminhos, eles desenvolveram oslos com sedimentos de mariscos com forma cilíndrica que são colocados de forma estratégica e com inclinação que permita a entrada e saída do peixe, bloqueando a claridade e diminuindo a temperatura da água naquele local de proteção inclusive contra redes, cada oslo instalado dispenderá 9 semanas para ser instalado e a retirada do material intramar não é devolvido e sim retirado para o feitio de novos oslos em média 30 metros cúbicos dia é extraido de um fundo similar a um mangue, caracteristica somente daquela região, onde a base tem que ser solida para não ser engolida por este material fino que invade e se aglomera como uma areia movediça, é uma iniciativa custeada por um grupo que faz isso por ‘Mero’ prazer, foram abordados pelos meios de comunicação mas preferem ficar anônimos apenas fazendo essa iniciativa voluntária de preservação deste peixe de proporções fora do nosso tempo.
Tem o apoio dos ribeirinhos, pois os mesmos se beneficiam com a estada deste pessoal por lá que compram tudo o que eles oferecem, muitos índios da região participam ativamente, e a marinha local aprova estas ações que identifica não somente estes, mas outras espécies que precisam também de atenção.
Carta da capitania.
É estimulante ver iniciativas assim para preservar estes bichos que foram (e ainda são) covardemente caçados. O bicho é tão manso que o caçador pode fazer carinho na cabeça dele com a ponta do arpão antes de atirar. Já caí na Ilha dos Meros, no estado do Rio de Janeiro e não tem mero nenhum; exterminaram todos!
Já tentei cair lá duas vezes, mas infelizmente não havia condições de visibilidade 🙁 Mas agora que li este post vou continuar tentando!